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06 janeiro 2018

Ouro, incenso, mirra... e veneno

Escolhi esta composição para o dia de Reis por me parecer que os dois cogumelos maiores que nela entram têm o seu quê de régio.

O vermelho é o popular Amanitas muscaria, com a particularidade de este exemplar ser bastante grande porque são dois em um, ligados um ao outro como se fossem siameses. O que está sobre ele e que lembra um frade não o é. Na verdade, é um falso frade, Macrolepiota como o verdadeiro, mas venenata, em vez de procera como aquele. Por se confundir com alguma facilidade, tem levado incautos aos bancos dos hospitais a garantir que só comeram frades... Eu própria, grande apreciadora de Macrolepiotas proceras, só este ano soube destas semelhanças. Uma pesquisa criteriosa no Google bastou-me para perceber os perigos e as diferenças. Assim, espero que este post sirva de alerta para os desprevenidos comedores de frades.

Uso o cogumelo aqui, não para esconjurar os receios da confusão, mas porque o acho bonito e fica catita a cavalo do muscaria. Os outros pequenos são os peões destes dois senhores e, todos juntos, estou certa de que dariam um poderoso exército armado de toxinas, algumas delas letais.

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