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30 novembro 2017

Orquestra

Que sosseguem os preocupados com o impacto da actividade de Maria Natura no mundo dos macrofungos: apanham-se apenas os cogumelos necessários; os mesmos exemplares são usados em várias composições diferentes (como o comprovará uma análise rápida); são devolvidos ao terreno depois de usados, já quase putrefactos. Hoje foi dia de devolver estas Amanitas muscarias à terra, não sem antes as usar nesta orquestra em que se juntam às três espécies residentes no tronco (duas do lado esquerdo, uma do direito). Residentes que deixei continuar as suas fúngicas vidas. Mais do que um condomínio, este tronco é um bairro, tal é a quantidade e diversidade de indivíduos que alberga. No lugar preenchido com líquenes há crateras de madeira carcomida por insectos. São os pensos nas úlceras deste despojo de árvore que mesmo morta alimenta tantas vidas.

28 novembro 2017

Sofrimento

A primeira composição feita com o ar a uma temperatura à volta de zero graus, condições muito adversas para a parte manual desta actividade.

25 novembro 2017

Ramalhete

Da produção de hoje, dia muito propício à função, em virtude da abençoada, ainda que tímida, chuvinha da noite. Escolhi este, que lembra um ramalhete, para oferecer a Antonieta Alves, seguidora das andanças da Maria Natura, pelo seu aniversário.

23 novembro 2017

Um passeio pelo parque

É incrível como se consegue encontrar exemplares de várias espécies num passeio curto, no parque da cidade, mesmo neste Outono extremamente seco.

21 novembro 2017

Mexilhão

Estes cogumelos duríssimos (Fomitopsis betulina) que encontro nos troncos mortos das bétulas lembram-me sempre bichos do mar. Aqui ainda tentei disfarçar-lhes a aparência de crustáceo, mas depois não resisti a juntar-lhes as duas conchas de mexilhão-de-água-doce que encontrei no Azibo e acabou por ser a cor destas que decidiu a composição.

20 novembro 2017

Logótipo Maria Natura

Logótipo desenhado por Fernando Gouveia a.k.a. GazilionPT.

Folha e cogumelo: IconExperience (ícones de utilização livre). Tipografia: baseada no tipo Brie Light.

Depressa se vai ao perto

Conheço um lugar onde há muitos líquenes como este, mas fica longe... Ontem descobri-os aqui muito perto. :)

19 novembro 2017

More than looks

Por incrível que pareça, neste ano de seca preocupante, tenho encontrado bastantes Macrolepiotas proceras, conhecidos por vários nomes consoante as regiões, entre os quais destaco: frades, gasalhos, rocas, roquelhos, chapeuzinhos... Estes exemplares foram dos melhores e, antes de lhes dar fim mais útil, usei-os nesta composição.

18 novembro 2017

Estás a pescar?

Com três raros cogumelos côr-de-rosa e umas conchas de mexilhão-de-água-doce encontradas no Azibo.

16 novembro 2017

Minimalismo

Ainda na onda das tentativas de variação, aqui fica uma produção de ontem, bem minimalista, não acham?

14 novembro 2017

Árvores

Mood: árvores. Em bosques, em renques, isoladas. Longe dos apetites modernóides de acabar com elas sob pretextos pseudoválidos.

13 novembro 2017

Ainda à espera

Com três das cinco espécies encontradas ontem, aqui fica a composição de mais um dia sem chuva à vista...

12 novembro 2017

Respeitinho

Com os cogumelos acontece muitas vezes isto: no momento em que decidimos abandonar um lugar onde não encontramos nada, eis que... tchããã... vislumbramos um, dois, ou até mais! Foi o que aconteceu hoje. Depois de constatar que afinal ali não encontraria nada porque estava tudo seco, porque era uma zona tão quente que até havia cactos Opuntia (os generosos fornecedores dos figos que se vêem na foto), o meu companheiro de andanças fúngicas anunciou a descoberta. Contra a opinião dele, a mim, parece-me um Phaeolus schweinitzii. E havia dois! Deixámo-los ambos, porque sendo tão grandes, ficamos com a impressão de que possuem personalidade jurídica...

11 novembro 2017

Fast food

Creio que já me tinha cruzado com este cogumelo, quando os procurava apenas para degustar, porém, sempre o evitei, pensando que era tóxico; agora, que tanto me servem estes como os comestíveis, fiquei a saber que esta espécie (Coprinus comatus) não só é comestível, como considerada das mais deliciosas. Tem a particularidade curiosa de ter de ser cozinhado até 6 horas depois de retirado da terra, porque... se liquefaz em tinta preta! Ainda não foi desta que o provei, mas hei-de fazê-lo.

09 novembro 2017

A Mãe

O lugar onde fiz esta composição costuma ter tantos cogumelos de tantas qualidades que até é preciso ter cuidado para não os pisar. Neste ano de seca grave, encontrei este grande, de espécie pouco exigente. É a mãe destes filhinhos, que levei de outras paragens.

08 novembro 2017

A primeira geada

As voltas que às vezes dou para arranjar materiais, suporte e lugar para fazer uma composição... e esta foi completamente de improviso. Ocorreu-me quando, de regresso do passeio, reparei que parte do lameiro estava esbranquiçada da geada. Mesmo ao lado, jaziam, bem abertos em flor, vários ouriços. Juntei uns cogumelitos que trazia na cesta e ficou, assim, assinalada a primeira geada da estação.

07 novembro 2017

Alguém?

Hoje encontrei, num tronco cortado, ainda com raízes, exemplares destas duas espécies que desconheço.

05 novembro 2017

Apinhados

Tempo de aproveitar a abundância e a variedade que pouco durarão. Até nas pinhas nascem. :)

04 novembro 2017

Espiral

Ainda da colheita de ontem, e depois de uma série de composições, deixo esta tentativa de espiral.

03 novembro 2017

Antes da fartura

A caça do dia foi muito proveitosa, mas dessa fartura, darei notícia ao longo do fim-de-semana. Por agora, deixo aqui a primeira composição do dia, feita com bastante quantidade e pouca variedade.

01 novembro 2017

Mesmo a tempo

Num dos mais belos bosques das redondezas, encontrei estes quatro Amanitas muscaria; de passagem perto de um souto, encontrei, agarrado ao tronco de um castanheiro, o que me parece ser uma Fistulina hepatica, cogumelo vulgarmente conhecido por febra ou língua-de-vaca, já em avançado estado de maturidade, embora ainda não em putrefacção.