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13 janeiro 2018

O liquidâmbar

Há demasiados humanos a tratarem muito mal as árvores, mas há também os que as adoram. Entre estes esteve, certamente, quem as nomeou. Já aqui referi a glória do nome «Gingko biloba», agora é a vez do liquidâmbar. Que sílabas, que surpreendente justaposição de «líquido» a «âmbar»! É, sem dúvida, uma responsável de peso na beleza dos nossos outonos.

Enquanto as houve, as folhas desta árvore eram presença quase constante na cesta de acessórios, mas não foi fácil utilizá-las. Foram bastantes as composições que fiz e desfiz, sem as refazer, em que tentava incluí-las. Eram como James Dean, Marilyn Monroe, Gérard Depardieu: imediatamente, roubavam a cena aos actores principais.

Nesta composição, parece-me que os cogumelos sobreviveram ao apagamento das folhas exuberantes e que conseguiram o papel de co-protagonistas. Mas olhando-a de longe, esta percepção começa a vacilar...

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