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04 janeiro 2018

Ginkgo biloba I

Esta composição não tem nenhum cogumelo assinalável, se descontarmos o figurão que fazem os Amanitas muscaria sempre que aparecem. Mas tem folhas dessa árvore de nome fantástico, o Ginkgo biloba. Verdes ou amarelecidas pelo Outono, têm uma delicadeza e elegância de bailarinas ou de certos rituais do Oriente, longitude donde provém. Como se não bastasse possuir estas folhas em leque e um nome extravagante, o Gingko é bom e interessante, literária e historicamente. Parece que é bom para a saúde pelas virtudes terapêuticas, embora sobre isto ainda corra discussão científica, é tão antigo que é considerado um fóssil vivo, já foi considerado extinto, mas afinal ainda existia algures na China, conseguiu renascer após os bombardeamentos atómicos no Japão, serviu de motivo poético ao grande Goethe. Não é todos os dias nem em qualquer canto que aparece um ser vivo que conte feitos tão insignes, senhor Ginkgo! Em tempos de campanhas de replantação do país — ou já acabaram?... — seria boa ideia espalhar umas quantas pelos jardins e parques públicos, ou só podem ser espécies autóctones?

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