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19 fevereiro 2018

Medronhos pelo chão

Era o dia de consoada, o terreno estava molhado de chuva recente e enfeitado de Natal com os medronhos que o vento sacudira. De facto, o padrão do tapete de folhas escurecidas e luzidas pelo verniz da água salpicado de vermelho estava muito bonito. Bonito e efémero, pois os frutos, já demasiado maduros, ao ponto de não ser fácil pegar neles sem se desfazerem nas mãos, depressa entram em decomposição. Eram tantos que foi num instante que reuni uns quantos para fazerem de grinalda rematadora aos outros elementos da composição.

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