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14 fevereiro 2018

(Con)fusões

Uma das particularidades que mais aprecio nos cogumelos e nos líquenes é o facto de lembrarem a fauna e a flora do mar. Nos rios e albufeiras de Trás-os-Montes encontro ervas que parecem algas deixadas pela maré vaza. Nesta composição tentei que essa fusão terra/mar/rio nutrisse a minha nostalgia pelo mar. E não me confundi ao usar a palavra «nutrisse» em vez de «apaziguasse» ou «derimisse» porque considero a nostalgia uma estada da alma (da psique, da mente, como quiserem) não no inferno do exílio, mas num limbo anteparaíso, onde memória e desejo se fundem num caldo de cultura «de outra coisa ainda /e essa coisa é que [pode ser] linda».

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