O dia em que fiz esta composição foi o primeiro em que senti verdadeiramente a Primavera e tentei impregná-la dessa alegria que vem do ar, que emana das coisas, que vem de dentro de nós, que irradia dos outros, não sei bem donde, mas que se sente em todo o lado, nos primeiros dias de sol morno. Também não sei bem como se projecta a alegria para aquilo que fazemos, que regras seguir, por que ordem dispor as coisas, embora me pareça que as flores sabem muito bem. Estão ali e pronto. Foi à procura dessa garantia que as convidei para esta composição.
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