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25 março 2018

Líquenes, cogumelos, corais

Os dois cogumelos maiores desta composição e um outro mais pequeno, facilmente identificável pela silhueta, serão da espécie Pleurotus ostreatus e, apesar de não ter sido eu a felizarda que os encontrou, vê-los repontantes lá no alto de uma árvore morta, em indisfarçável exibição das suas admiráveis formas de leque, provocou-me uma emoção memorável. Eram vários, mas critérios de apanha sustentável de cogumelos levaram-me a colher apenas estes. Usei-os em várias composições até ficarem fora de validade fotográfica. Para fazer esta, procurei uma boa fraga com líquenes brancos, mas não podia imaginar que iria encontrar este líquen tão rugoso, tão coralício. Em casa googlei as características distintivas na tentativa de lhe encontrar o nome, mas nada me satisfez. Passados uns dias, numa página sobre líquenes e cogumelos, apareceu o género Lepraria e este nome lembrou-me de que a textura deste magnífico líquen se assemelhava à da terrível doença que eu vira, noutra vida, em humanos. Já perguntei a especialistas para tentar confirmar a minha suspeita, mas até ao momento ainda não obtive resposta assertiva.

E não, ainda não são estes os fungos que encontrei na semana passada e que me têm provocado sobressaltos no peito e vertigens na imaginação, mas estes já lembram os tais...

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