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19 março 2018

Chroogomphus

Numa saída para apanhar cogumelos e sol, passei por uma extensa vinha abandonada no Douro. As décadas sem os cuidados humanos transformaram-na num matagal espesso e especialmente perigoso devido à estrutura em socalcos, que mantém, tornados quase invisíveis pelo emaranhado de vegetação. De repente — ó maravilhosa visão! — num lugar alto, de acesso alpíníco, vejo este par de meninos bem orgulhosos da suas virtudes fúngicas. Imediatamente me decidi a tentar escalar a íngreme distância que nos separava. Ao colhê-los, apercebi-me de que não eram novos, mas não podia imaginar que traziam brinde, as manchas de bolor (um fungo noutro fungo) que lhe deram esta maquilhagem em azul-cinza-arroxeado. Ganhei o dia! Já em casa, a Wikipédia ensinou-me que esta maravilha tem um dos nomes mais inesperados no universo de «estranhões e bizarrocos», que é o da classificação dos fungos: Chroogomphus. Ficou a faltar-me a expertise necessária para distinguir as espécies. Hesito entre o C. mediterraneus e o C. rutilus.

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