Ao dispor os materiais, não me apercebi de que compunha a figura revelada pela fotografia: esta espécie de monstro papa-cogumelos. Ouço as vozes especulativas dos que procuram — e conseguem encontrar — sentidos ocultos nas coisas («o que será que isso quer dizer?», «nada é por acaso», «de que sótão te saiu isto?»...) e sorrio, não tanto destas previsíveis hipóteses, mas mais porque me ocorre aquele dito de Oscar Wilde a propósito do auto-retrato...
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