Há duas semanas, na Galiza, lugar de peregrinação micológica, gastronómica e ociosa, encontrei estes tesouros, entre vários outros. Alguns passeadores de cães e de tédios, verbalizavam surpresa, curiosidade, preocupação pela minha colheita: «Eses, aquí, no los comemos». Lá tentava esclarecer que eram só para fotografar. Olhavam-me com aquela estranheza que raia a suspeita. Para tentar aliviar o desconforto, mostrava algumas fotografias. O encontro desanuviava, mas creio que por verificarem que me podiam encaixar na banda dos maluquinhos inofensivos.
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