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09 setembro 2018

Dos montes, prados, bermas, jardins e estufas

Uma das flagrantes faltas nas floristas — com licença para a flagrante aliteracão — é a possibilidade de escolher flores e ervas silvestres. Como elemento único, como parte secundária, ou como mero apontamento, constituiriam interessantes alternativas aos estafados arranjos, bouquets, palmas e coroas, exclusivamente feitos com flores de estufa, autóctones e exóticas. Note-se que não tenho nada contra as magníficas flores de cultivo, mas gostava de ver mais variação, mais casamentos mistos entre Natura e Cultura.

Suspeito que esta lacuna será preenchida quando alguma celebridade mostrar na TV a casa decorada com flores bravas. É pena que nisto das flores, também haja modas. Como se a beleza delas fosse passageira. Não! A beleza das efémeras flores, dos montes, dos prados, das bermas, dos jardins e das estufas é intemporal e transcultural.

Nesta composição de flores secas, misturei a ervas e flores silvestres, sementes de ácer, rosas, orquídeas e gladíolos, procurando uma expressão multicolor e multitextural.

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