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07 setembro 2018

A bandeira

O lugar não precisa de apresentações, basta pronunciar o nome e logo um halo de sensações, experiências, emoções se desenha e expande em torno das memórias. Refiro-me ao parque do Vidago Palace Hotel. Verdes a perder de vista, dos campos de golfe, a arquitectura de conto de fadas, as árvores imponentes, trepadeiras aqui e ali. A reforçar o traço idílico, da terra subia um cheiro a terra molhada...

Sob o império do verde, já há bastantes folhas secas caídas. Folhas amarelas ou vermelhas são ainda raras. Quis a sorte que eu encontrasse estas que entram na composição. Havia bagas, um cogumelo amarelo muito pequeno, um outro com manchas azuis de bolor e o ramalhete foi-se compondo sobre um enorme líquen branco-cinza de um banco de pedra ali posto há décadas. Na fotografia, insinuaram-se-me as cores da bandeira nacional. Firmo-me na imagem e a bandeira desaparece. Volto a olhar e lá está ela. Não tarda desfralda-se e ainda lhe dá para drapejar...

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