A Linha do Corgo está cheia de cogumelos, mas, nesta altura do ano, nisso não é distinta de muitos outros lugares. O que a distingue é ter ainda figos e um magnífico exemplar dessa extravagância da natureza que são os diospireiros quando ficam carecas de folhas e cobertos de frutos que à luz parecem bolas de ouro. E já que me meti no ramal da garridice botânica, cabe puxar para aqui os medronheiros, que esses estão carregados, simultaneamente, de frutos em diferentes fases de maturação e de flores, de cuja abundância e esplendor me servi para a moldura inferior desta composição.
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